Contrapor a hierarquização cinematográfica alicerçada para experienciar os múltiplos processos de produção disponibilizado pela linguagem.
Ter e impulsionar a voz periférica por meio de registro audiovisual de histórias que acontecem à margem de uma sociedade ao centro.
Videoarte, 3’46”, 2019
É a cidade. É a Maldade. É uma corpa em busca de afetividade. É um sistema que invisibiliza, impiedade. São as corpas que resistem a essa sociedade. Luta por novos roteiros de vida dentro das cidades.
Festival: 4ª Fresta Mostra Audiovisual
*Em circuito de festivais
Documentário, 76′, 2019
O documentário se propõe a discutir a diversidade de gênero, classe e raça dentro da comunidade LGBTQIA+ na cidade de São Paulo.
Festivais: 27° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade; 13º For Rainbow
*Em circuito de festivais
Webdocumentário, 2019
Projeto multimídia que busca investigar as vivências, os corpos e a construção social de pessoas LGBTQIA+ e em como as questões de raça e classe convergem com essa comunidade.
*Em processo de finalização
Experimental, 7′, 2018
Cecil prepara um chá de filmes clássicos e contemporâneos, em cada copo o líquido um sistema de cores aditivas, o RGB, levando à rumos, tomando trajetos, e indo para novos caminhos.
Festivais: 2o Curta Suzano – Mostra Audiovisual do Alto Tiête; 27o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo
*Em circuito de festivais
Documentário, 80′, 2018
Nasce em 1978 o MPA (Movimento Popular de Arte) que produz e interage com a sociedade local, legando ao mundo os primeiros artistas periféricos.
*Em circuito de festivais
Videoclipe, 4’16”, 2018
Com o aumento da conectividade por meio dos aparelhos de comunicação, paradoxalmente hoje observamos uma solidão maior nas pessoas, talvez do uso excessivo dessas novas tecnologias. Predicado de Edvaldo Santana fala desse distanciamento.
Ficção, 5’14”, 2017
O silêncio fala e escreve histórias selando compromissos com o tempo. Uma coprodução com o coletivo Devir.
*Em circuito de festivais
Videoclipe, 5’14”, 2016
O videoclipe da música Pisagens cantada pela dupla Ligia Regina e Eder Lima, é uma viagem através dos passos de pessoas que se esbarram, mas que também permite a arte do encontro no fim do filme, sendo ao mesmo tempo uma singela declaração de amor.
Ficção/WebDoc, 17’34”, 2016
O filme Match ou Delete mergulha no novo universo virtual de encontros e busca descobrir como e onde ele cruza com o universo real das relações amorosas, sexuais e afetivas. Explorando mais a fundo o universo dos aplicativos de relacionamento e seus reflexos sociais. Além do filme o projeto originou o website, onde se aprofundo no tema.
Videoclipe, 5’12”, 2016
Caminhão de Lixo é um videoclipe do grupo Cabras de Baquirivu (São Miguel Paulista, SP), que acompanha a ideia central da música homônima (do cantor e compositor José Carlos Guerreiro): a maneira inusitada com a qual o poeta vê e se relaciona com algumas das mazelas da vida.
Documentário, 11’53”, 2015
Uma carta à França levando lá para o outro lado do oceano toda nossa problemática, transformando o que antes era verso em imagens para se projetar.
Principais Festivais: 1er Colloque International Last Focus – Paris; 1º Festival de Cinema Periférico de São Paulo; 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.
Documentário, 7’54”, 2015
Uma carta ao Brasil trazendo para cá, do outro lado do oceano, as impressões e situações da vida de jovens de Clichy-sous-Bois – bairro afastado dos grandes centros da França, transformando o que antes era verso em imagens para se projetar.
Documentário, 70′, 2015
Em meados de 2007, alguns moradores insatisfeitos com a realidade violenta da região usaram a sétima arte como ferramenta de transformação social e política, o grupo se articulou em uma grande ação que revitalizou um campinho abandonado.
Festivais: 3ª Conferência Nacional de Juventude; 4º Festival do Cinema Anarquista e Punk de São Paulo
A partir de um convite para visitarmos a Ocupação Mauá, localizado no centro de São Paulo, conversamos com moradores e com pessoas que ajudam o movimento em prol à moradia de várias família.
Narra a história do Cursinho Comunitário Chico Mendes, localizado em Suzano, desde a sua fundação, em 2008, até a comemoração de seus 10 anos de existência.
Oficina de Audiovisual, 2014, São Paulo
As Oficinas Lentes em Campo são a oportunidade de levar a interessados pelo audiovisual um pouco do que aprendemos durante esses anos de coletivo. Estruturamos algumas apostilas (ficção, documentário e jornalismo) e uma metodologia para ministrar as oficinas para crianças, adolescentes e adultos, elas já foram realizadas periodicamente e hoje somos convidados por espaços independentes e outros coletivos a ministrá-la.
Mostra de Audiovisual, 2017, Suzano
O Curta Suzano – Mostra do Curta-metragem do Alto Tietê tem como objetivo a democratização e a difusão da produção audiovisual do Alto Tietê, com caráter cultural e competitivo, assim como a difusão das produções brasileiras e internacionais, além de discutir o mercado, os meios e estratégias da produção audiovisual e a formação de plateia para o cinema brasileiro.
*Parceria encerrada em 2018
Espaço de Exibição, 2016, Santo André
Em parceria com a Casa da Palavra, o Lentes Periféricas inicia o projeto Cine Concha Independente, que acontece todas as primeira quintas-feiras do mês na Concha Acústica, sessão de cinema ao ar livre que exibe uma produção independente, seguida de bate-papo com os produtores e/ou diretores.
*Projeto encerrado em 2017
Cada integrante do Lentes Periféricas vem de uma região diferente de São Paulo e por nossa sintonia e conquistas nesses últimos anos, apesar de todas as barreiras que um grupo independente precisa superar, acreditamos que podemos evoluir e sempre agregar mais pessoas e conhecimento em nossa caminhada.
Integra o coletivo desde o seu início, em 2014, nas funções de produtor, diretor e roteirista.
Produtora do coletivo desde 2014, participa regularmente das produções audiovisuais do coletivo.
Estudante de Artes Visuais, trabalhou na produção do projeto MouD e hoje integra o corpo do coletivo nas funções de direção de arte e produção.
Formado em Artes Visuais chega em 2018 no coletivo pelo Enveredo e já se envolve e desenvolve outros projeto do grupo.
Se aproximou do coletivo em 2016 durante a produção do projeto MOUD e parmanece no coletivo. Desempenha as funções de produtora e diretora.
Conheceu o coletivo quando participou das Oficinas Lentes em Campo e após algum tempo se aproximou e se envolveu em diferentes projetos do coletivo como fotógrafo.
Atua em diversas produções do coletivo como produtor, diretor e roteirista desde a formação do grupo em 2014.
Produtor e montador, integra o grupo desde sua formação, em 2014, e passou por todos os projetos do coletivo.
O coletivo Lentes Periféricas é a soma de pessoas interessadas em utilizar a linguagem audiovisual como instrumento de arte e reflexão social. Somos moradores de diferentes bairros da cidade de São Paulo, e juntos buscamos contribuir com a produção cultural independente. Iniciamos em 2014 a partir do desenvolvimento de projeto por meio do Programa VAI I – edital público para fomentar ações culturais periféricas. Esse primeiro projeto trazia a proposta de consolidar o coletivo ao produzir um filme documentário de longa-metragem sobre acesso à cultura e ao lazer na periferia de São Paulo, com o registro da experiência do Cine Campinho, ação cultural que ocorre desde 2007 no bairro Lajeado, em Guaianases. O resultado foi o filme “Doc. Cine Campinho – Da Terra à Tela” (exibido na 3ª Conferência Nacional da Juventude, em Brasília).
Com isso, o coletivo se consolidou como equipe audiovisual e ampliou sua atuação no circuito independente e periférico, com o desenvolvimento de oficinas audiovisuais para jovens e adultos e produções de relevância social e artística. Três trabalhos foram produzidos em 2015: o documentário longa-metragem “São Miguel, destino: Movimento Popular de Arte”, o curta “Cartas Filmadas” (vencedor do I Concurso Emergência Visual: Território, apresentado na 1º Conferência Internacional Last Focus, em Paris) e o clipe “Caminhão de Lixo”, do grupo musical Os Cabras de Baquirivu. Em 2016 o coletivo foi contemplado no prêmio Criando Asas, do Instituto Criar, o que fomentou o desenvolvimento do projeto Match ou Delete (MouD) um webdoc/filme-interativo sobre relacionamentos por meio de aplicativos de encontros. Ainda em 2016 entramos para a programação do 27º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, em que tivemos a exibição do filme Cartas Filmadas, participamos de rodas de debates na Fábrica de Cultura Jd. São Luiz, produzimos o videoclipe “Pisagens”, da dupla Ligia Regina & Eder Lima, além da constante articulação com grupos que lidam com audiovisual no Brasil e América Latina.
Nosso projeto mais recente em andamento é o DIVERCIDADE, contemplado na 2ª edição do Fomento a Periferia, a produção busca investigar as vivências, os corpos e a construção social de pessoas LGBTQIA+ e em como as questões de raça e classe convergem com essa comunidade. Essas experiências potencializaram as habilidades técnicas de cada integrante e fortaleceram a identidade do grupo, fazendo com que mais pessoas se aproximassem do Lentes Periféricas trazendo novos olhares e saberes.
Está no jeito que eu olho, está no jeito que eu falo, no jeito que eu penso, no jeito que eu ando. O jeito que o meu corpo se move é um corpo periférico.
Eu achei interessante eles fazerem isso, porque aquilo que eles não tiveram, hoje as crianças aqui do bairro estão tendo. Já dá para se divertir melhor.
O que me move e o que me faz levantar pela manhã é o objetivo de lutar por um mundo melhor. Indo contra todo tipo de racismo, preconceito e injustiça em geral.